A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo terminou neste domingo (15), após 10 dias de programação. Com mais de 700 mil visitantes, o evento literário teve o seu maior público em relação às edições anteriores dos últimos 10 anos.
Segundo dados fornecidos pela organização, foram 722 mil visitantes no total, superando a edição anterior, em 2022, em 9,39%. Mulheres foram maioria entre os presentes, com 69,8% do público do gênero feminino.
Em relação à procedência, 93% dos visitantes mora no estado de São Paulo, e 7% em outros estados.
Ponto de encontro dos amantes de livros, a Bienal reuniu 683 autores nacionais e 33 autores internacionais. Segundo dados da organização, houve um aumento de 83% na média diária de faturamento em comparação com a edição de 2022.
Com o lema “Quem lê faz grandes amigos”, a edição deste ano contou com algumas novidades em seu formato, inclusive no local onde foi realizada: o reformado Distrito Anhembi, na zona norte de São Paulo. Foram mais de 2 mil horas de programação cultural distribuída por 12 espaços oficiais da Bienal, e cerca de 3,5 milhões de livros disponíveis para o público.
Dentre as principais atrações estiveram os autores nacionais Conceição Evaristo, uma das escritoras negras mais reconhecidas do Brasil, e Ailton Krenak, escritor e líder indígena eleito imortal da Academia Brasileira de Letras, e os internacionais Jeff Kinney, autor de uma das séries infanto-juvenis mais famosas, “Diário de um Banana”, e a cantora e escritora Hayley Kiyoko, que transformou sua música mais famosa em livro com “Girls Like Girls: Uma História de Amor Entre Garotas”.
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