As pessoas trans vêm ampliando a participação no mercado editorial brasileiro de livros, segundo aponta um levantamento do Museu da Diversidade Sexual divulgado nesta terça-feira (23).
“Entre 1970 e 2021, temos cerca de cem obras lançadas, desde crônicas, poesia, textos acadêmicos, entre outros. Mais de 60 dessas obras foram lançadas apenas entre 2017 e 2021”, afirma Amara Moira, responsável pelo levantamento e coordenadora de exposições e programação cultural do museu.
Os dados apontam ainda que obras de pessoas trans passaram a ser publicadas por grandes editoras, como o livro “Eu Travesti” (2019), de Luísa Marilac, que foi editado pela Record, e “A Construção de Mim Mesma” (2021), de Letícia Lanz pela editora Objetiva.
O Museu da Diversidade Sexual, que fica no centro da cidade de São Paulo, criou um clube de leitura focado em autobiografias trans para destacar o avanço dessa parcela da população no mercado editorial.
A iniciativa é realizada de forma online, com um encontro por mês desde fevereiro. As inscrições podem ser feitas no site do museu.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Pessoas trans ampliam participação no mercado editorial brasileiro no site CNN Brasil.